NESAM

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O Seminário Internacional sobre Experiências de Gestão Compartilhada de Territórios Indígenas da Pan­Amazônia tem como objetivo o diálogo e a construção de redes entre instituições do poder público, organizações não-governamentais e da sociedade civil (organizações indígenas regionais, nacionais e internacionais). O protagonismo e a participação majoritária de lideranças e organizações indígenas permitirão um debate voltado às experiências colaborativas de manejos, saberes e desafios na gestão de territórios tradicionalmente ocupados pelos povos indígenas na pan-amazônia. O evento é uma iniciativa Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ –Brasil) e Núcleo de Estudos Socioambientais da Amazônia (NESAM), será realizado entre os dias 10 a 12 de maio de 2023 na Universidade do Estado do Amazonas na Cidade de Tabatinga, município do Estado do Amazonas localizado na região de tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru.

O evento torna-se um espaço propositivo de diálogo sobre vivências, experiências e parcerias pois vincula setores institucionais e colaborativos que permitam compreender as demandas dos povos indígenas e possibilidades de elaboração de programas e projetos que dialoguem com a realidade territorial e sociocultural na pan-amazônia contribuído para a conservação e proteção destes territórios. Com isso, promoveremos o intercâmbio entre saberes representados por lideranças sociais, sociedade civil e poder público em níveis nacionais e internacionais. Por final, espera-se que com a realização do evento as organizações envolvidas, lideranças comunitárias, professores, pesquisadores, representantes da sociedade civil e do poder público governamental estejam melhores mobilizados em parcerias para apoiar cenários propositivos à construção de políticas que envolvam o protagonismo dos povos indígenas e de seus territórios.

O Seminário Internacional sobre Experiências de Gestão Compartilhada de Territórios Indígenas da Pan-Amazônia abordará experiências e desafios sobre os seguintes temas: 1) Direitos humanos e segurança pública nos territórios indígenas; 2) A dinâmica das economias ilegais e os impactos na saúde dos povos indígenas na panamazônia; 3) Questões fundiárias e protagonismo indígena na gestão dos territórios; 4) Segurança alimentar e alternativas econômicas ao desenvolvimento territorial e; 5) Mulheres, juventude e participação indígena nas formas de gestão dos territórios.

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Gabi - ESPÉCIES DE FRUTAS AMAZÔNICAS : potencialidades e desafios da bioeconomia no município de Benjamin Constant

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Nataniel - POTENCIALIDADES BIOECONOMICAS DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS DO MUNICÍPIO DE TABATINGA, tríplice fronteira - AMAZONAS

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A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participa do evento ‘Expo Amazônia - Bio & TIC’, que está acontecendo no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques. No estande destinado a Ufam, a incubadora do Centro de Desenvolvimento Empresarial e Tecnológico (CDTECH) e o Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões, representado pelo Instituto de Natureza e Cultura, unidade da Ufam em Benjamin Constant (INC/Ufam) expõem trabalhos.

O Centro de Desenvolvimento Empresarial e Tecnológico e o Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões da      Universidade Federal do Amazonas participam da ‘Expo Amazônia – Bio & TIC’ com a exposição ao público de produtos de   duas startups e artesanatos de várias etnias do Alto Solimões. Duas startups incubadas no CDTECH/Ufam expõem seus   produtos com alto valor agregado em razão do uso da inovação. A startup ‘Canto da Luz’, apresenta seus produtos extraídos da andiroba (árvore amazônica) que passa por um processo de extração do óleo dos frutos da árvore de forma semi artesanal utilizando novos equipamentos e métodos de extração desenvolvidos e patenteados pela startup. Seus produtos são utilizados como fitoterápicos e fitocosméticos (sabonetes, esfoliantes, óleo, cápsulas, entre outros produtos). A startup conta com a parceria do grupo de Engenharia Química da Ufam, com pesquisadores e estudantes, desenvolvendo e manipulando o óleo dentro da Ufam.  

A outra startup, também incubada no CDTECH, a ‘Norte Genômica – soluções moleculares’, trabalha no campo da biotecnologia, pretende contribuir na redução de óbitos por infecções hospitalares. Realiza serviços de sequenciamento genético, identificação molecular de bactérias em diferentes ambientes. 

O Instituto de Natureza e Cultura, unidade da Ufam em Benjamin Constant participa da ‘Expo Amazônia’, com peças artesanais de várias etnias do Alto Solimões. Não são só peças marcadas pelo bom acabamento, refinamento, como também pelo uso de uma tecnologia dos povos nativos da região com cortes e peças extraídas da floresta, mas principalmente porque agrega suas culturas. Cada peça exposta tem elementos e cultos que somente esses povos podem produzir e explicar por meio da cor utilizada ou dos formatos expressos nas peças. A professora Geise Góes Canalez do curso de Ciências Agrárias do INC afirmou que expor o material é um reconhecimento da Universidade de um polo local da tecnologia e da ciência que vem dos povos ancestrais. “É o reconhecimento da Universidade enquanto um polo local da tecnologia e da ciência que vem dos povos ancestrais. Temos aqui várias etnias reunidas (vários exemplares), Ticunas, Cokamas, Vale do Javari representando sete etnias: Matis, Anamari, Marubos, korubos, entre outros. Temos aqui vários tipos de fibras naturais, tecidos com alto conhecimento tecnológico e científico e feitos manualmente. Além disso, é importante destacar que não são só produtos artesanais e de adornos, cada simbologia  que está aqui conta uma história de um clã. O grafismo é uma linguagem que expressa a ancestralidade, a história cultural dos povos”, destacou.    

O evento ocorre até este sábado, 2,  com grandes palestrantes, institutos tecnológicos de economia digital e bioeconomia, indústrias fabricantes de bens de informática da ZFM, universidades, agências governamentais, startups, Hubs, incubadoras, aceleradoras e investidores, a fim de desenvolver e firmar a inovação, empreendedorismo e conexões de negócio na região.

O propósito é de alavancar os Polos Digitais e de Bioeconomia, na região, atuando como vetores econômicos e sustentáveis para a manutenção da floresta Amazônica e desenvolvimento econômico e social dos povos da Amazônia.

Por Juscelino Simões

Equipe Ascom

As comunidades Ticuna de Vila Betania (S. Antonio do Içá), Enepü (S. Paulo de Olivença), OuriqueBarro Vermelho (Tabatinga), Belém do Solimões (Bairros Torü Maῧne e São Francisco) e Nazareth (Colombia) neste 05 de julho 2022 revelaram a riqueza e beleza de sua CULTURA VIVA no 9º FIE – Festival de Cultura e Musica Indígena do EWARE. Cada canto, dança e apresentação conscientizou sobre a ECOLOGIA com o lema: Vamos cuidar de nossa CASA COMUM! Ngi’ã naca tadaugü ya torü ĩpata ya guanearü! Parabéns! Acontecendo também a Assembleia Geral dos Caciques do EWARE I e EWARE II já estão presentes mais de 30 comunidades e caciques. Todos JUNTOS em prol da VIDA de nossa NATUREZA e CULTURAS! Deus abençoe a todos e todas nestes dias! Tupana taetü naweme!

Jovens e mulheres protagonistas na abertura do 9º FIE Festival de Cultura e Musica Indígena do EWARE neste 04 de julho 2022, tudo voltado para a ECOLOGIA: Vamos cuidar de nossa CASA COMUM! Ngi’ã naca tadaugü ya torü ĩpata ya guanearü! As Associações ADACAIBS e MAPANA revelaram seu protagonismo, responsabilidade e talentos! Parabéns! Por enquanto, chegaram 20 comunidades desde Betânia (S. Antônio do Içá) até Nazareth (Colômbia)... presentes lideranças da FOCCIT, muitos caciques, Prefeito de Tabatinga, e muitos outras. A Rádio Nacional do Alto Solimões e a Rádio Indígena A’uma estão divulgando... Todos juntos aproveitamos para agradecer os pedreiros indígenas com a entrega de seus certificados, por construírem este novo palco e cozinha em prol da VIDA INDÍGENA! Deus abençoe a todos e todas nestes dias! Tupana taetü naweme!

 

Marta Antunes, coordenadora técnica do censo demográfico e diretora de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comenta em entrevista ao Boa Noite Solimões a realização do Censo Demográfico 2022 e a coleta de dados sobre os povos indígenas.

Marta informa quando será o inicio do Censo 2022 e fala das principais inovações do levantamento no que concerne aos povos indígenas.

Ela explica como o Censo é realizado nas aldeias e para os indígenas que vivem em cidades fora das terras demarcadas.

Ouça a entrevista completa no player a baixo.  


 

 

A Unidade Estadual do Amazonas (UE/AM) e o Grupo de Trabalho de Povos e Comunidades Tradicionais (GT de PCTs) participaram, entre os dias 13 e 17 de junho, de uma série de reuniões de sensibilização com professores e pesquisadores que atuam na temática indígena, com estudantes e lideranças indígenas, para a realização do Censo Demográfico 2022. As reuniões foram realizadas em parceria com o Núcleo de Estudos Socioambientais da Amazônia, composto por professores pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e da Universidade Estadual do Amazonas (UEA).

A primeira atividade de sensibilização ocorreu na Rádio Nacional do Alto Solimões, em Tabatinga/AM, no último dia 13. Na ocasião, Marta Antunes, do Grupo de Trabalho de PCTs do IBGE, foi entrevistada sobre as inovações do Censo Demográfico 2022 para a coleta junto aos povos indígenas. O repórter, pertencente ao povo Tikuna, aproveitou o momento para convocar os indígenas a receberem o IBGE e responderem ao Censo, reforçando a importância da autodeclaração como indígena. Essa mensagem foi falada em português e em língua Tikuna.

Em seguida, a servidora representou o IBGE numa reunião organizada pelo Prof. Pedro Raposa da UEA e pelo Prof. Rodrigo Reis da UFAM, na UEA em Tabatinga/AM, sobre o tema Povos Indígenas no Censo Demográfico 2022. Participaram da reunião, professores de antropologia, pedagogia, ciência agrárias e biológicas, das duas universidades e, também, do IFAM.


O evento contou também com a presença de lideranças indígenas da etnia Kokama e estudantes indígenas das etnias Tikuna e Kokama. Foi um momento importante para apresentar a metodologia de coleta do Censo 2022 em áreas indígenas e de escuta das lideranças indígenas a respeito do recenseamento. Ao final da reunião, lideranças e estudantes indígenas se comprometeram com a divulgação do Censo junto a suas comunidades e identificaram a IV Assembleia Geral do Povo Kokama como um momento importante para a discussão do Censo junto aos participantes, com o apoio da UFAM, UEA e IBGE.

No dia 15, aconteceu o treinamento diferenciado, na temática de Povos Indígenas, para os agentes censitários municipais e supervisores da região do Alto Solimões e Vale do Javari, realizado em Santo Antônio de Içá/AM. Nesse dia, as aulas foram ministradas por Marta Antunes e pelo Prof. Rodrigo Reis da UFAM, que atuou como observador do treinamento.

No final do treinamento, lideranças indígenas das etnias Tikuna, Kokama, Kaixana e Uitoto participaram de reunião com o Coordenador de Área, Argemiro Neto, e com o Coordenador de Subárea, Ronison Conde. Estiveram presentes ainda, o Coordenador da Coordenação Técnica Local da FUNAI (CTL) no município, e representantes do Conselho Distrital de Saúde Indígena (CONDISI) da região e do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), órgão que cedeu espaço para o treinamento do IBGE.

Nessa reunião, também foram apresentadas as inovações do Censo 2022 para a coleta em áreas indígenas. O coordenador de área explicou como estava o planejamento da coleta na região e as lideranças, depois de discutirem alguns pontos que queriam compreender melhor, colocaram-se à disposição do IBGE de sensibilizar seus parentes para receberem e apoiarem o IBGE na realização do recenseamento em suas terras, aldeias e comunidades.

No dia 17, o IBGE esteve presente em Benjamin Constant/AM, como parte de um ciclo de debates do Laboratório de Etnologia do INC/UFAM, sobre “Experiências de pesquisa e inserção profissional na antropologia”. Na ocasião, foi apresentada a palestra “Povos Indígenas no Censo 2022”.

Com um público expressivo de professores, ex-alunos e alunos da UFAM, e também com a presença de algumas lideranças indígenas do município, os técnicos do IBGE puderam sensibilizar os presentes para a importância do Censo 2022 junto aos povos indígenas. Participaram da palestra estudantes dos povos Tikuna, Kokama, Omágua Kambeba e Marubo, que após a palestra se reuniram com os técnicos do IBGE para trocar contatos e reafirmar seu apoio com a sensibilização de suas aldeias e comunidades para o Censo Demográfico 2022.

Como desdobramento desse conjunto de atividades, a UFAM e a UEA se colocaram à disposição para apoiar o IBGE na mobilização de lideranças indígenas nos demais municípios da região.

Confira outras fotografias
 

Ref: Intranet IBGE

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