BREVE HISTÓRICO DA COMUNIDADE DE BOM JARDIM, POR EX-CACIQUE AVELINO JANUÁRIO ASSIPAR


A comunidade de Bom Jardim está situada na área de expansão urbana do município de Benjamin Constant, na qual os moradores se autoidentificam como indígenas da etnia Kokama e passam por processo de reconhecimento do local em que vivem como comunidade tradicional em terra indígena. Buscamos entender melhor os processos de fundação, desenvolvimento e conquistas obtidas com o passar dos anos. Realizamos, assim, uma conversa com seu Avelino, ex-cacique e um dos moradores mais antigos da comunidade, que se seguiu da seguinte forma:

Saiba mais: http://novacartografiasocial.com.br/download/13-povos-tikuna-e-kokama-de-benjamin-constant-movimento-pela-demarcacao-da-terra-tradicionalmente-ocupada/ 

O povo Omágua (Kambeba) do Al to rio Solimões Município de São Paulo de Olivença - Amazonas: Resistência, existência e mobilização política.
Os povos Omágua foram e são habitantes da região do Al to Solimões no Amazonas, onde se localizavam os territórios de Aparia (Apariwa), nosso ancestral líder geral que comandava no século passado toda nação Omágua (denominada pelos colonizadores de Kambeba, ou cabeças-chatas), vale destacar que toda essa região nessa época
já foi um único território sem fronteira, que se estendia por toda essa região hoje do Brasil, Peru e Colômbia localizado no rio Surimã ou Maranõ atual rio Al to Solimões, se estendendo por todo o rio Napo hoje território Peruano e também parte do território Colombiano. Vale dizer que essas áreas eram uma única região, que com o
contato dos invasores colonizadores foram divididas passando a serem consideradas de países diferentes nessa região de tríplice fronteira.

Leia mais: http://novacartografiasocial.com.br/download/11-povo-omagua-kambeba-mobilizacao-politica-e-resistencia-nos-territorios-indigenas-do-alto-solimoes/

Problemas de Mineração


No Peru que é onde nós ouvimos que nossos pais também vivem Mayuruna, e nós também tem lote que
'tá' vendendo 136, 135 'tá' entrando um pessoal de outros países que faz parte da mineradora nosso do
Brasil mesmo não contei isso. (...) Pode, seria sim porque 'tá' lotando agora recentemente eu ouvi antes
de vir pra cá. Diz que o pessoal 'tá' forçando... o pessoal lá 'tá' querendo explorar território indígena no
Peru. Mais isso afeta muito nossos rios, o único rio que tem lá, fronteira do PERU – BRASIL que o rio é
importante então se entrasse lá e explorasse esse petróleo por que com certeza nós... (...) Isso é, então
por isso nós ?vemos várias reuniões, assim 4 em 4 anos. Reuniões não queria nós, do Povo Matsés, não
queríamos aceitar a petroleira do Peru. Então reunimos do Peru – Brasil. (...) Isso, pra não entrarem
nosso território pertencente a terra indígena. Aí ?nha todas as ONGS, ?nha várias organizações então
nós ajudamos assim fazer documentos pra mostrar o chefe do petróleo que 'tá' querendo entrar nosso
território, então assim mesmo 'tá' em função de gente que 'tá' querendo entrar então nós, mesmo assim
nós discu?mos lá do Peru sabe, do Brasil não, lá do Peru mesmo que é nosso vizinho. (Borges
Mayuruna).

Saiba mais: http://novacartografiasocial.com.br/download/03-povos-tradicionais-indigenas-do-vale-do-javari/.

O projeto ‘Sabores sustentáveis' na tríplice fronteira: redes, soberania e segurança alimentar do açaí e do mapati  estrutura-se entorno da questão de como a soberania, a segurança alimentar e a sustentabilidade dos padrões de produção são garantidas a partir das ligações e redes formadas pela produção destes dois gêneros, em especial entre os municípios de Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte. pode a rede de produção e distribuição do açaí e do mapati, estruturada na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru, contribir para o acessso e abastecimento alimentar da população local? Como as escalas das redes em que o açaí e o mapati se organizam contribuem, ou não, para a soberania alimentar da região? Como as redes se caracterizam comparativamente em termos de padrões de produção sustentáveis?

Já foram realizadas algumas atividades de campo para teste e aperfeiçoamento dos questionários elaborados para coleta de dados. As atividades também servem para ambientar pesquisadores e estudantes no contexto regional de extração e comercialização dos frutos regionais.

Saiba mais: ‘Sabores sustentáveis’ na tríplice fronteira: redes, soberania e segurança alimentar do açaí e do mapati.

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